quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Revista África e africanidades
Confira nesta edição da revista:
Reflexões sobre a re-construção da identidade dos afrodescendentes, a partir do encontro entre a produção acadêmica do Geógrafo e Professor baiano Milton Santos e da educadora popular-militante baiana Laís Souza.
Também a entrevista: O poder da ancestralidade na musicalidade do cantor e compositor Tiganá Santana.Tiganá fala sobre o lançamento do seu CD Maçalê, seu encontro com a música, religiosidade e etc.
Para conferir clique no link acima.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
A VIVÊNCIA RELIGIOSA NO CANDOMBLÉ ANÁLOGA À EXPERIÊNCIA DO RELIGARE SOB A ÓTICA JUNGUIANA (introdução)
A psicologia tem o objetivo de compreender o ser humano em sua completude, necessitando, portanto, relevar todos os aspectos que o perfazem. Desta maneira, toda e qualquer investigação sobre a estrutura comportamental precisa abarcar a religiosidade - um fenômeno sócio-histórico essencial para a compreensão do psiquismo.
A concepção de religiosidade será definida a partir da Teoria da Psicologia Analítica concebida por Carl Gustav Jung. Para o referido autor, o racionalismo e o materialismo podem provocar no homem um distanciamento e até mesmo a negação dos elementos transcendentes.
Diante de um contexto histórico a enfatizar em demasia a ciência e a razão, o que resultou um importante progresso científico e tecnológico, o homem ocidental passou a negligenciar determinadas manifestações da alma humana (a exemplo da religiosidade), de maneira a distanciar o ego de suas origens (Self) gerando seres humanos estranhos e alienados a si - próprios. Esta última é estudada por Jung não com o fito de comprovar a existência de seres divinos, mas como realidade psíquica, presente quer nas mais antigas tradições e civilizações, quer em face do moderno.
Desta forma foi selecionada a religião do Candomblé com o intento de que se mostre a importância e o significado da aproximação dos brasileiros desta expressão religiosa, embora muitos destes negligenciem esta ancestralidade espiritual, que se faz presente, ao menos enquanto realidade psíquica vivenciados principalmente, através dos símbolos existentes na cultura brasileira.
A VIVÊNCIA RELIGIOSA NO CANDOMBLÉ ANÁLOGA À EXPERIÊNCIA DO RELIGARE SOB A ÓTICA JUNGUIANA
Iniciando as atividades do nosso site gostaríamos de apresentar uma pesquisa realizada por Veridiana Machado - integrante do grupo - sobre o tema do religare na ótica de Carl Gustav Jung e a vivência religiosa no Candomblé.
A psicóloga junguiana Veridiana direciona a sua pesquisa ao contexto da religiosidade africana no Brasil, que se instituiu, principalmente, a partir da religião do Candomblé – e suas especificidades - de forma a estabelecer conexões com a Psicologia Analítica. Ao se identificarem similitudes entre tal segmento religioso e o religare, compreende-se, sobretudo, a importância de os brasileiros resgatarem a ancestralidade africana, que se faz presente também como uma raiz espiritual.
Apresentaremos essa pesquisa como uma série de postagens sobre o tema.
A psicóloga junguiana Veridiana direciona a sua pesquisa ao contexto da religiosidade africana no Brasil, que se instituiu, principalmente, a partir da religião do Candomblé – e suas especificidades - de forma a estabelecer conexões com a Psicologia Analítica. Ao se identificarem similitudes entre tal segmento religioso e o religare, compreende-se, sobretudo, a importância de os brasileiros resgatarem a ancestralidade africana, que se faz presente também como uma raiz espiritual.
Apresentaremos essa pesquisa como uma série de postagens sobre o tema.
O 20 de Novembro
A inauguração do blog, sincronicamente no dia 20 de novembro, diante das muitas atividades ligadas à Consciência Negra, como a expectativa de o nosso presidente Lula assinar, na Bahia, o Estatuto da Igualdade Racial, suscita-nos também a ideia de reverenciar a morte de Zumbi dos Palmares - o dia no qual ele renasceu como herói brasileiro.
Homenagear-se-á, outrossim, uma religiosidade que morreu e renasceu na diáspora africana, através da qual todos que reconhecem sua importância, tornam-se igualmente heróis e heroínas, pois resgatam suas ancestralidades, renascem e retroalimentam sua existência. Religiosidade que é lastro para o que hoje chamamos de cultura afrobrasileira, ou seja, o Candomblé, o Tambor-de-mina, o Xangô e outras denominações.
sábado, 31 de outubro de 2009
O que é esse Blog
A partir de um grupo de estudos composto pelos psicólogos Eduardo Quintans, Rodrigo Bastos e a psicóloga Veridiana Machado sobre as obras de Jung, de pós–junguianos e temáticas bahianas relacionadas à psicologia analítica surgiu então a idéia de criar este Blog.
As leituras dos textos, dos artigos, dos livros, os debates sobre os filmes e sobre as expressões artísticas dentre outros temas, provocaram uma inquietação nos componentes do grupo de estudos e a necessidade de expor suas elucubrações à luz da psicologia analítica.
Além de compartilhar essas temáticas, o Blog pretende criar uma rede de reflexões acerca da teoria analítica e aplicação da mesma em diversos campos de atuação profissional do psicólogo, dentre outros profissionais que se orientam por meio da psicologia analítica e que atuam na Bahia. Desta forma JUNG COM DENDÊ convida a saborear Jung temperado com uma especiaria que recria o que é próprio do homem africano no território brasileiro-O DENDÊ-que fertiliza nossas religiosidades de matrizes africanas e simboliza para o mundo a cultura de um povo através de um elemento singular com a referência da henrança ancestral do povo bahiano. Quem tem dendê tem axé! Eis uma proposta de conexão entre Jung e a misteriosa e divina força vital – AXÉ - o poder da realização.
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